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Suprema Corte dos EUA mantém lei que proíbe o TikTok

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Durante a argumentação do caso, a advogada do Departamento de Justiça Elizabeth Prelogar disse que o controle do TikTok pelo governo chinês representa uma “grave ameaça” à segurança nacional dos EUA, com a China buscando acumular grandes quantidades de dados confidenciais sobre os norte-americanos e se envolver em operações secretas de influência. Prelogar disse que a China obriga empresas como a ByteDance a entregar secretamente dados sobre usuários de mídias sociais e a cumprir as diretrizes do governo chinês.

O imenso conjunto de dados do TikTok, acrescentou Prelogar, representa uma ferramenta poderosa que poderia ser usada pelo governo chinês para assédio, recrutamento e espionagem, e que a China “poderia usar o TikTok como arma a qualquer momento para prejudicar os Estados Unidos”.

TRUMP

A lei foi aprovada em abril passado. O governo Biden a defendeu no tribunal. O TikTok e a ByteDance, bem como alguns usuários que publicam conteúdo no aplicativo, contestaram a legislação e recorreram à Suprema Corte após perderem, em 6 de dezembro, no Tribunal de Apelações dos EUA.

Trump se opõe à proibição, em uma inversão de posição em relação ao seu primeiro mandato, quando ele pretendia proibir o TikTok. Trump disse que tem “um carinho especial pelo TikTok”, opinando que o aplicativo o ajudou com os jovens eleitores na eleição de 2024.

Em dezembro, Trump pediu à Suprema Corte que suspendesse a lei para dar ao seu novo governo “a oportunidade de buscar uma solução política para as questões em pauta no caso”. Mas, embora Trump tenha prometido “salvar” o TikTok, muitos de seus aliados republicanos apoiaram a proibição.



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