Anúncios vão chegar ao WhatsApp, mas não vão atrapalhar suas conversas

Direcionamento de canais e status promovidos usará informações básicas da pessoa. O WhatsApp cita, por exemplo, que o direcionamento usará informações como: país, cidade, canais que você já segue, língua que usa o WhatsApp e quais anúncios você já interagiu dentro da plataforma.
“É uma oportunidade para descobrir novos negócios”, diz Alice Newton-Rex, vice-presidente e head de produto do WhatsApp. Durante conversa com jornalistas, a executiva ressaltou que dados das pessoas que utilizam o WhatsApp continuarão privados.
Publicidade será feita pelo gerenciador de anúncios da Meta. A companhia afirma que como ocorre em outras propriedades vai analisar as publicidades antes de serem veiculadas. Pessoas terão a opção de reportar algum anúncio, o que inclui a opção de não mais visualizar publicidade de determinada empresa ou dono de canal.
Meta vai passar a permitir que donos de canais recebam dinheiro por conteúdo exclusivo. A companhia diz que não ficará com nenhuma porcentagem do valor da assinatura compartilhado com o criador de conteúdo. Isso pode tornar o WhatsApp atrativo para criadores de conteúdos adultos — as principais plataformas ficam com 20% do valor da assinatura.
Esta é a primeira vez que a Meta permite algum tipo de publicidade dentro do WhatsApp. Até então, a plataforma de mensagens ganhava dinheiro apenas com a versão comercial, o WhatsApp Business, onde opções avançadas para companhias são cobradas.
Anúncios e status promovidos, e recurso de assinar canais chegarão aos poucos. A empresa diz que as funcionalidades serão disponibilizadas gradualmente, e que “levará algum tempo até que esses recursos estejam totalmente disponíveis globalmente, inclusive no Brasil”.