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Se home office for proibido, um terço dos profissionais cogitaria mudar de emprego, diz pesquisa


Em sondagem da consultoria Robert Half, o índice chega a 40% entre as mulheres; mais de 60% gostaria de trabalhar mais dias em casa que no escritório. Homem faz anotações em caderno enquanto trabalha
Divulgação
Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half mostra que empresas que não ofereçam opção de trabalho remoto, ao menos parcial, podem perder a preferência de seus funcionários, em especial as mulheres.
Segundo a sondagem, antecipada com exclusividade ao G1, 44,1% das entrevistadas disseram que, se a possibilidade de trabalho remoto fosse retirada, procurariam por uma nova oportunidade no mercado que oferecesse a opção. Entre os homens, o percentual é um pouco menor, de 31,4%.
O regime foi adotado muito intensamente desde o início da pandemia do coronavírus, mas a pesquisa surge em momento em que muitas empresas estão definindo quando e como será a volta ao trabalho presencial com o avanço da vacinação no país.
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Mesmo que não cheguem ao extremo de largar o trabalho atual, a preferência pelo modelo híbrido é dominante entre os profissionais entrevistados. Segundo a pesquisa, inclusive, 63,8% declaram que gostariam de trabalhar mais dias da semana em casa do que no escritório.
São 16,7% que preferem o inverso: mais dias no escritório que em casa. De acordo com a Robert Half, a adesão enorme ao trabalho remoto é calcado na percepção dos trabalhadores de que optar pelo home office em alguns dias da semana deixou de ser um benefício concedido pela empresa e passou a ser um regime de trabalho. Foram 76,5% dos profissionais que passaram a considerar o home office um novo modo de trabalhar.
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Pelo lado das empresas, 58,1% não definiu como será o retorno ao trabalho presencial. Da parcela que já anunciou o novo procedimento, duas a cada três vão adotar o modelo híbrido, conciliando o remoto com idas ao escritório. O índice de retorno total ao escritório na pesquisa é de 21,4% dos participantes.
A pesquisa da Robert Half entrevistou 358 pessoas entre os dias 29 de junho e 19 de julho, considerando trabalhadores e desempregados que buscam recolocação.

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