Scanner corporal do aeroporto vê a gente pelado? Entenda como funciona

Com base na reprodução da genética do corpo, o aparelho destaca o que há de diferente e suspeito na silhueta para investigar armas, drogas e outros produtos ilícitos.
Como a máquina funciona
Os modelos mais modernos de scanners corporais funcionam com ondas milimétricas, que refletem na pele do passageiro. Quando retornam ao aparelho, o software cria uma imagem e passa a interpretá-la em busca de volumes sobressalentes, que “não pertencem” ao corpo. Caso encontre, o sistema soa um alerta.
É por isso que objetos dentro do corpo do passageiro, como absorventes íntimos, geralmente não são vistos.
Se os funcionários do aeroporto considerarem necessário, o passageiro pode ter que passar por uma revista manual. Caso suspeite que alguém tenha engolido drogas, a Polícia Federal brasileira pode levar o passageiro a um hospital e utilizar um scanner especial que, sim, enxerga a parte interna do corpo.
No Brasil, essas máquinas, que estão em aeroportos como Guarulhos (São Paulo) e Galeão (Rio de Janeiro), flagram geralmente objetos de metal, como armas. Em outros países, porém, há aparelhos que identificam outros itens colados ao corpo, como pequenas bolsas para guardar dinheiro.