O Fórum Econômico Mundial divulgou seu relatório sobre o futuro do trabalho que revelou as cinco profissões que estão em declínio no mundo.
Essas profissões são ocupadas atualmente por 673 milhões de trabalhadores globalmente, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
- Caixas de bancos e funcionários relacionados (40% de declínio);
- Atendentes de serviços postais (40%);
- Operador de caixa de supermercado e outros tipos de varejo (37%);
- Digitador de dados (36%);
- Secretário executivo e administrativo (34%).
É preciso se atentar que o digitador de dados está entre as profissões em declínio. O profissional é responsável por inserir dados em sistemas de computador ou em planilhas eletrônicas, organizando e classificando informações de acordo com os critérios especificados.
Esse estudo só reforça que o profissional contábil que ainda está focado em realizar processos manuais, ao realizar registros e lançamentos, vai ficar para trás. Cada vez mais a profissão exige um papel mais estratégico do contador, que pode realizar relatórios financeiros e fornecer aconselhamento financeiro às empresas.
Em compensação, o Fórum Econômico Mundial divulgou as cinco profissões que mais crescem no mundo e que devem se expandir nos próximos anos, são elas:
- Especialista em machine learning e inteligência artificial (39% de crescimento);
- Especialista em sustentabilidade (33%);
- Analista de business intelligence – BI (32%);
- Analista de segurança da informação (31%);
- Engenheiro de fintech (31% de crescimento).
Além disso, segundo o relatório, as empresas preveem que 44% das principais habilidades dos trabalhadores serão transformadas até 2027, porque a tecnologia está se movendo mais rápido do que as empresas podem projetar e ampliar seus programas de treinamento.
Nesse sentido, o Fórum Econômico Mundial também listou dez habilidades profissionais em crescimento importantes para trabalhadores e empregadores que desejam ficar à frente da curva de mudança, no que se chama de reskilling.
- Pensamento analítico;
- Pensamento criativo;
- Resiliência, flexibilidade e agilidade;
- Motivação e autoconsciência;
- Curiosidade e “lifelong learning” (aprendizagem contínua);
- Alfabetização tecnológica;
- Confiabilidade e atenção ao detalhe;
- Empatia e escuta ativa;
- Liderança e influência social;
- Controle de qualidade.
As competências cognitivas encabeçam a lista das competências de maior importância para os trabalhadores em 2023. O pensamento analítico é considerado uma habilidade essencial por mais empresas do que qualquer outra habilidade, totalizando, em média, 9,1% das habilidades essenciais relatadas pelas empresas.
O pensamento criativo vem em segundo lugar, à frente de três habilidades de autoeficiência: resiliência, flexibilidade e agilidade; motivação e autoconsciência; e curiosidade e aprendizagem ao longo da vida – que reconhecem a importância da capacidade dos trabalhadores de se adaptarem a locais de trabalho disruptivos.