Pela primeira vez IA vence ser humano em jogo que exige habilidades físicas
A inteligência artificial (IA) tem me surpreendido cada vez mais! Além de estar presente nas interfaces de empresas como OpenAI, Google e Microsoft, ela alcança patamares inesperados, ao superar até as habilidades físicas humanas.
Recentes testes revelaram uma inovação pioneira: um robô desenvolvido por pesquisadores do Instituto ETH Zurich, batizado de CyberRunner, derrotou um humano em um desafio físico, marcando um novo ponto na evolução da IA.
Feito histórico da inteligência artificial
O CyberRunner, uma criação revolucionária, enfrentou um jogo que exigia não apenas pensamento estratégico, mas também destreza física.
O objetivo era navegar uma bola por um labirinto, controlando duas maçanetas para guiar a esfera pelo caminho correto e evitar armadilhas que fariam reiniciar o percurso.
Surpreendentemente, o robô completou o desafio em 14,58 segundos, assim superou o tempo do recorde humano, que era de 15,41 segundos, alcançado por Lars Göran Danielsson, um experiente competidor desse jogo.
O aprendizado do robô foi fruto de 6 horas de treinamento contínuo, permitindo que ele se tornasse um especialista no desafio.
CyberRunner é capaz de aprender e trapacear
No entanto, a máquina não se limitou a simplesmente ultrapassar o recorde humano. Em sua jornada para a vitória, o CyberRunner trapaceou ao encontrar atalhos no jogo. Esse comportamento levou os pesquisadores a ajustarem o código para impedir a estratégia do robô.
A IA aprendeu a antecipar movimentos e estratégias, aprimorando sua percepção espacial e tomando decisões cada vez mais inteligentes.
Tal abordagem de aprendizado por reforço possibilitou ao robô acumular experiências, refinando suas habilidades e estratégias em tempo real.
O avanço abre portas para a aplicação da inteligência artificial no mundo físico, podendo ser adotada por outros institutos para estudos diversos.
Raffaello D’Andrea, professor da universidade e CEO da Verity, planeja disponibilizar o código de IA do robô para que mais pesquisadores explorem suas possibilidades em diferentes campos.
Veja a matéria original no R7
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