Pais estão sem dormir devido à função do Snapchat; veja o que ela faz
Para os entusiastas do setor de tecnologia, não é novidade que o lançamento do ChatGPT, uma inteligência artificial (IA) desenvolvida pela empresa OpenAI, foi um sucesso. Em apenas dois meses, a empresa alcançou 100 milhões de usuários ativos. Não é à toa que tantos outros entraram na corrida e estão implementando criando suas versões.
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Como podemos ver, o fenômeno revolucionou o mercado, influenciando diversas empresas a incluir a inteligência em seus produtos, tudo para deixar as soluções ainda mais dinâmicas com o software de diálogo natural. Uma das companhias que seguiu essa tendência foi o Snapchat, que lançou o seu chatbot My AI.
Infelizmente, parece que ele não agrada os pais de adolescentes, que se mostram preocupados.
O recurso, que chegou aos usuários do aplicativo na semana passada, funciona com base na tecnologia do ChatGPT. Assim como o software, ele também responde perguntas por meio de diálogos naturais, além de oferecer recomendações. A novidade é que o Snapchat permite que o usuário personalize a assistente virtual inteligente.
Em outras palavras, os consumidores podem dar um nome ao robô, criar um avatar Bitmoji personalizado para ele e ainda incluí-lo em uma conversa com amigos, deixando-o cada vez mais longe de características que lembram uma máquina.
Reações sobre a nova função do Snapchat foram negativas
O fato tem preocupado pais dos adolescentes, que acreditam ser um desafio ensinar aos seus filhos como distinguir as emoções dos humanos das dos robôs, já que eles passam a ganhar todos os dias alguns aspectos bem similares.
O aplicativo também está recebendo uma enxurrada de críticas acerca da privacidade, pois as trocas que a inteligência está gerando chegam a ser assustadoras. Desde o lançamento do upgrade, os usuários classificaram as interações como “aterrorizantes”.
Muitas pessoas relatam situações peculiares, como o fato do chatbot mentir saber sobre a localização de alguém.
Em publicação no TikTok, uma menina contou que usou o aplicativo para criar a introdução de uma música. Depois da produção, ela mostrou a música ao robô, que negou ter participado do desenvolvimento da canção.
Especialistas em psicologia expressam preocupação com o nível de interação. Outros profissionais do setor de tecnologia acreditam que os pais devem deixar claro para as crianças que as IAs não são suas amigas.
Veja a matéria original no R7