99 diz que há menos de 1% de corridas de moto com acidente
O comportamento do motociclista muda quando está com passageiro. Ele sabe que está sendo supervisionado pelo app [que tem um alerta de velocidade]. Um dos maiores vetores de comportamento perigoso é velocidade. Se algum motociclista abusa, leva um bloqueio temporário. Na segunda vez, ele é banido
Bruno Rossini, diretor de comunicação da 99, em conversa com Tilt
“Por que só São Paulo não tem? Pergunta para o prefeito”. Rossini, da 99, alega que falta debate qualificado sobre o tema. A empresa informa estar presente em 3.300 cidades do país, incluindo todas as capitais, menos Brasília.
“Implantação fora no centro expandido foi uma sugestão do grupo de trabalho da Prefeitura de São Paulo”. A companhia justifica a estreia fora da zona de rodízio como uma forma de teste e cita que após o decreto de 2023 que vetou o serviço, a administração municipal criou um grupo para discutir o transporte de pessoas por moto via app, mas que a discussão não foi adiante. Mesmo assim, uma das sugestões era de começar em zonas periféricas.
A crença da moto que vai cruzar a cidade, por vias cheias de carro, é possível, mas não é o que vemos no dia a dia. O principal uso é na intermodalidade [levando pessoas para ramais de transporte público]
Bruno Rossini
Maioria das corridas dura até 11 minutos, é de até 6 km e tem como destino um modal. Por isso, entenda um ponto final de ônibus, uma estação de metrô ou algum ponto de referência, como shopping. A primeira corrida 99moto na cidade de São Paulo saiu do Rio Pequeno com direção ao Osasco Plaza Shopping —a distância foi de 7 km, a corrida custou R$ 10 e o trajeto foi feito em 12 minutos.
Em caso de acidente, 99 diz que há um seguro com cobertura de R$ 100 mil. Todas as corridas são asseguradas e esse valor abrange tanto o passageiro como o motorista. Para acioná-lo, é preciso entrar em contato pelo aplicativo.