Meteoro de lixo? Luzes no céu foram registradas na região Nordeste

Velocidade baixa e trajetória indicam ‘meteoro de lixo’. “As características observadas nos vídeos, como fragmentos espalhados, velocidade baixa e trajetória bem definida indicam que esse tipo de fenômeno é lixo espacial”, explica o astrônomo.
Meteoros naturais são rápidos e curtos. De acordo com o astrônomo, meteoros costumam ser rápidos, brilhantes e de curta duração. Embora alguns, chamados bólidos, possam ser mais lentos e longos quando entram na atmosfera em um ângulo mais raso. “Já o lixo espacial sempre reentra de forma mais lenta e se fragmenta ao longo do processo”, afirma.
Lixo espacial é comum? Tem riscos?
Reentrada de lixo espacial é relativamente comum. De acordo com Cicco, fenômeno acontece com frequência, mas geralmente ocorre sobre oceanos, especialmente na zona Nemo, no Pacífico. “Mas a reentrada pode ser caótica, o que pode levar fragmentos a caírem sobre áreas terrestres”, afirma o astrônomo.
Frequência aumentou e visa evitar “engarrafamento de satélites”. “Com mais satélites de empresas como SpaceX e Amazon, a reentrada se tornou mais comum para evitar que haja um engarrafamento”, explica Cicco.
Impacto ambiental é uma preocupação. De acordo com o astrônomo, a reentrada libera substâncias químicas na alta atmosfera. “Órgãos ligados à ONU monitoram esses efeitos”, afirma.