ex-executiva deixa a Meta após ações de Zuckerberg

ex-executiva deixa a Meta após ações de Zuckerberg

Uma corporação se alinhar política e economicamente a um governo poderoso recém-eleito não é novidade pra ninguém. Porém, a velocidade e a intensidade dessa virada retórica da Meta, e a adesão a uma base ideológica tão distinta dos valores que orientavam meu o trabalho até então -pensando nas medidas de integridade e segurança implementadas no WhatsApp nos últimos anos? Isso simplesmente não é algo que eu possa compreender, muito menos apoiar
Daniela Scapin

A executiva lembra que outros fizeram o mesmo. É o caso do advogado Mark Lemley, considerado o Lebron James da sua área. Ele “demitiu” a Meta, já que atuava na defesa dela em um processo de violação a direitos autorais no treinamento do Llama, modelo de IA da empresa. Ele disse não conseguir representar a companhia e continuar com a consciência limpa.

Tenho lutado para responder à decadência de Mark Zuckerberg e do Facebook rumo à masculinidade tóxica e à loucura neonazista.
Mark Lemley

Cruzando fronteiras

Em entrevista ao Deu Tilt, Scapin ressaltou que é preciso entender que existem limites que não podem ser cruzados e que algumas coisas são “inaceitáveis”.

Quando entrei na Meta, eu fiz um compromisso próprio de estar conectada com minha ética pessoal enquanto fizesse esse trabalho. E, muitas vezes, o trabalho só pede para ser feito. Não é uma questão de ter um espírito contestador, não é nada disso. Precisa ter uma linha da sua ética profissional, do que é uma possibilidade para você avançar enquanto profissional e do que não fazer enquanto profissional
Daniela Scapin



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