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Ibovespa sobe e fecha aos 116 mil pontos, com alta das ações da Vale e à espera do arcabouço fiscal


O principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 1,51%, aos 116.156 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira.
Pixabay
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (22), influenciado pelo tom mais otimista do exterior.
O movimento também veio na esteira do bom desempenho das ações da Vale e em meio às expectativas do mercado pela votação do texto do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados.
Ao final do pregão, o índice subiu 1,51%, aos 116.156 pontos. Veja mais cotações.
As ações da Vale, de maior peso no Ibovespa, encerraram a sessão com alta de mais de 2%, impulsionadas pelo avanço dos futuros do minério de ferro. Papéis da Petrobras e dos grandes bancos também avançaram e ajudaram a sustentar o desempenho do índice.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,85%, aos 114.429 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular:
altas de 0,64% na semana e de 5,85% no ano;
queda de 4,75% no ano.
No mercado cambial, o dólar fechou em queda de 0,76%, cotado a R$ 4,9401.

O que está mexendo com os mercados?
Após um pregão marcado pela aversão ao risco na véspera, os mercados globais amanheceram mais otimistas nesta terça-feira (22), animados com o setor de tecnologia.
Investidores estão na expectativa pela divulgação do balanço corporativo do segundo trimestre da Nvidia, fabricante de peças de computador e uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. As projeções são bastante positivas, por conta do avanço da inteligência artificial, e os resultados, se concretizados, podem puxar todo o setor.
Já no Brasil, o destaque continuou com o cenário político e econômico, com o mercado aguardando a votação do novo arcabouço fiscal pela Câmara.
Segundo o deputado Cláudio Cajado, relator da proposta, o projeto deve ser votado ainda nesta terça-feira, mantendo de fora das regras o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal.
A nova regra fiscal cria metas com objetivo de equilibrar as contas públicas. Se aprovado pelo Congresso, o mecanismo vai substituir o atual teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
A nova regra fiscal autoriza o aumento dos gastos acima da inflação, e determina que o crescimento fique condicionado ao aumento da arrecadação.
O texto é prioritário para a equipe econômica do governo e foi aprovado pelo Senado há dois meses com mudanças, o que obriga o retorno da proposta para mais uma votação pela Câmara. No entanto, as negociações perderam o ritmo nas últimas semanas, adicionando volatilidade ao mercado.
Investidores estão na expectativa por essa aprovação porque o maior controle dos gastos públicos deve ajudar a controlar a inflação.
Ao longo da semana, outras divulgações importantes estão marcadas, com destaque para o Índices de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, aqui no Brasil, e alguns dados de atividade econômica nos Estados Unidos e na Europa.
Também ocorre nesta semana, entre os dias 24 e 26, o Simpósio de Jackson Hole. Esse é um dos eventos de economia mais importantes do mundo, que acontece todo ano nos Estados Unidos e reúne diversas autoridades e figuras importantes para discutir sobre os rumos da maior economia do mundo.

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