Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta quarta

O índice dólar mede a performance da moeda norte americana frente a uma cesta de pares fortes: iene, dólar canadense, coroa sueca, libra esterlina, euro e franco suíço.

Em abril, na comparação com março, houve alta de 2,7%, a 1,392 milhão (revisado de mais 1,6%, a 1,361 milhão).

A leitura da semana anterior apontou 250 mil (revisada de 248 mil). A média das últimas quatro semanas ficou em 245,50 mil, acima das quatro encerradas na semana passada, que ficou em 240,75 mil (revisada de 240,25 mil). Os pedidos contínuos estão em 1,945 milhão, abaixo do 1,951 milhão da semana anterior (revisado de 1,956 milhão).

O Itaú BBA atualizou as estimativas para a Movida (MOVI3) com uma visão positiva em relação às ações, apesar do rali acumulado no ano de cerca de 130%. “Acreditamos que, embora ainda existam desafios, a trajetória da MOVI3 no mercado de ações oferece uma combinação de fatores que é um bom presságio em um ambiente de picos nas taxas de juros e sentimento de risco”, diz. A análise lista a alta alavancagem (84% do valor patrimonial da empresa é dívida – o que significa que qualquer transferência de 10% do valor da dívida para o valor patrimonial equivale a uma valorização de 54%); estimativas negligenciadas (estava fora do radar da maioria dos investidores; o consenso ainda está se formando e; o interesse a descoberto ainda é alto, com 15% do float); avaliação descontada (6,5x P/L 2026); e melhora no sentimento em relação à recuperação operacional implementada pela administração. “Embora acreditemos que a avaliação da Localiza  (RENT3) possa servir como limite para as ações (é negociada a 10,5x P/L ’26), atualmente vemos risco de alta para as estimativas da MOVI3 para 2026 e mais espaço para normalização dos lucros, justificando assim nossa visão ainda otimista sobre as ações”. A classificação é outperform, com preço-alvo de R$ 11.

A fraqueza da economia da zona do euro é motivo de grande preocupação para o Banco Central Europeu e, com o passar do tempo, não parece ser compatível com sua meta de inflação de 2%, alertou um formulador de políticas do BCE na quarta-feira. Em seu discurso à margem da conferência “Young Factor”, em Milão, que reúne estudantes de toda a Europa para se encontrarem com presidentes de bancos centrais e diretores executivos de bancos, Mario Centeno, membro do Conselho do BCE, destacou as preocupações com o crescimento do bloco quando perguntado sobre o clima na autoridade monetária europeia. “Estamos muito preocupados com o crescimento na Europa porque ele não está chegando e, se ele não chegar, a inflação não será de 2%. Precisamos de uma economia mais forte para ser compatível com uma inflação de 2%, essa é a minha principal posição”, disse Centeno, que é o presidente do banco central de Portugal.

“A inflação ao consumidor dos EUA mostrou desaceleração surpreendente na média de abril e maio; e a inflação de serviços vem sofrendo moderação, num contexto de gradativa distensão do mercado de trabalho”, diz a LCA Consultores. “Mas o cenário para a inflação e a atividade dos EUA continua bastante anuviado – em boa medida por causa das incertezas provocadas pelas políticas do governo Trump, num contexto geopolítico atribulado. Ainda não há clareza sobre o efeito inflacionário do aumento de tarifas de importação, cujo impacto sobre os preços tende a ocorrer de forma defasada e concentrada em bens com elevado conteúdo importado. A política imigratória de Trump, com maior controle de fronteira e a intensificação das deportações, também tem potencial inflacionário, pois pode retardar o processo de distensão do mercado de trabalho. Por fim, o projeto orçamentário, que propõe ampliação dos cortes de impostos, tende a aprofundar o déficit fiscal nos EUA – e portanto tende a exigir maior esforço da política monetária para manter a inflação na meta. Nessas circunstâncias, nos parece pouco provável que o Fed vá alterar suas diretrizes de política monetária – que deverão continuar a indicar a manutenção da taxa de juros em nível restritivo ainda por um bom tempo”.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 16 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 44 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -17%, ou -R$ 0,55 (ontem: -13% ou -R$ 0,41)
• Gasolina A (média nacional): -6%, ou -R$ 0,16 (ontem: -4% ou -R$ 0,10)

A maioria do mercado prevê que o Copom deverá realizar um novo aumento dos juros do Brasil na reunião de hoje. Com o atual patamar de 14,75% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de hoje o BC irá dar continuidade ao ciclo de alta. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica a alta em 0,25 bps da Selic fechou ontem a 64 – ou seja, o mercado aponta 64% de chance deste cenário ocorrer.

Mudanças propostas pelo governo impactam LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas, e líderes do crédito privado alertam para reprecificação dos ativos.

A tramitação acelerada da proposta para sustar o decreto do IOF aumenta a pressão sobre o governo, que projeta zerar o déficit primário em 2025.

A agência de comércio e desenvolvimento das Nações Unidas, encarregada de ajudar os países em desenvolvimento a acessar a economia global, enfrenta cortes “dolorosos” como parte de reformas mais amplas provocadas por um declínio no financiamento de doadores globais, disse sua secretária-geral. Rebeca Grynspan disse à Reuters que está preocupada com o fato de que o trabalho da Unctad será prejudicado enquanto a demanda por seus serviços cresce, já que os países buscam informações sobre o impacto das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o orçamento da Unctad para 2026, Grynspan disse que ela e sua equipe propuseram o corte de 70 cargos, de um total de cerca de 500. “Isso é doloroso. Não há como disfarçar isso… nunca cortamos esse número de cargos em um orçamento”, disse ela. “Isso realmente limitará a organização e as coisas que podemos fazer.”

A riqueza cresceu de forma desproporcionalmente rápida no ano passado nos Estados Unidos, onde mais de 379.000 pessoas se tornaram novas milionárias em dólares, mais de 1.000 por dia, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira. O patrimônio líquido das pessoas físicas aumentou 4,6% em todo o mundo, impulsionado por um dólar estável e mercados financeiros positivos, segundo o Relatório sobre Riqueza Global 2025 do UBS. Os Estados Unidos responderam por quase 40% dos milionários globais em 2024. Em 2023, a Europa, o Oriente Médio e a África lideraram uma recuperação da riqueza global após declínio em 2022. A Grande China – que o relatório definiu como a China continental, Hong Kong e Taiwan – liderou no ano passado em indivíduos com um patrimônio líquido de US$100.000 a US$ 1 milhão, representando 28,2%, seguida pela Europa Ocidental com 25,4% e América do Norte com 20,9%.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, alertou na quarta-feira que a assistência militar direta dos Estados Unidos a Israel poderia desestabilizar radicalmente a situação no Oriente Médio, onde uma guerra aérea entre Irã e Israel dura seis dias. Em comentários separados, o chefe do serviço de inteligência estrangeira SVR da Rússia, Sergei Naryshkin, teria dito que a situação entre Irã e Israel é crítica agora. Ryabkov advertiu os EUA contra a assistência militar direta a Israel ou mesmo contra a consideração de tais “opções especulativas”, de acordo com a agência de notícias russa Interfax. “Essa seria uma medida que desestabilizaria radicalmente toda a situação”, disse ele, segundo a agência. Anteriormente, uma fonte familiarizada com as discussões internas dos EUA afirmou que o presidente Donald Trump e sua equipe estavam considerando uma série de opções, incluindo juntar-se a Israel em ataques contra instalações nucleares iranianas.

Conhecido como Genius Act, o projeto de lei foi aprovado no Senado por 68 a 30. Agora, segue para a Câmara, onde a aprovação é vista em Washington como provável.

O Federal Reserve deve manter a taxa de juros inalterada nesta quarta-feira, conforme seus membros avaliam os sinais de arrefecimento da economia e o risco de aumento da inflação devido às tarifas de importação dos Estados Unidos e à escalada da crise no Oriente Médio. Desde que definiu sua taxa na faixa atual de 4,25% a 4,50% em dezembro, o Fed tem observado as perspectivas econômicas ficarem nebulosas, principalmente depois que o presidente Donald Trump voltou ao poder em janeiro e reformulou a política comercial dos EUA, anunciando taxas sobre produtos importados. Embora muitas das tarifas tenham sido adiadas, a questão não foi resolvida e está no radar das autoridades do banco central dos EUA. Os preços do petróleo também têm subido após o ataque de Israel ao Irã na semana passada e trocas de mísseis entre os dois inimigos regionais, enquanto os dados sobre o mercado de trabalho, as vendas no varejo e outros aspectos da economia dos EUA sugerem que o crescimento pode estar enfraquecendo.

A fabricante brasileira de aviões Embraer informou nesta quarta-feira que recebeu um pedido de 60 aeronaves E175 da SkyWest Airlines. A Embraer disse que a SkyWest também havia concordado com os direitos de compra de mais 50 aviões.

O presidente do banco central da China prometeu expandir o uso internacional do iuan digital e pediu o desenvolvimento de um sistema monetário global multipolar, no qual várias moedas dominem a economia mundial. A China estabelecerá um centro de operações internacionais para o e-CNY em Xangai, disse o presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, nesta quarta-feira, no Fórum Lujiazui, uma reunião de alto nível de executivos e reguladores do setor financeiro local e estrangeiro. As falas vêm na esteira do renovado apetite por um iuan global, conforme as tensões comerciais internacionais provocadas pelas políticas tarifárias dos Estados Unidos levam os investidores a buscar alternativas aos investimentos em dólar. Ao mesmo tempo, a China está acelerando os esforços para desenvolver sistemas financeiros independentes das instituições ocidentais, medidas que ganharam novo ímpeto com a mudança dos padrões comerciais e realinhamentos geopolíticos que remodelam o cenário econômico global.

InfoMoney reúne as principais notícias que devem balançar os mercados hoje; veja o calendário do dia.

O Banco Central Europeu vai manter uma abordagem flexível em relação às decisões de política monetária em um cenário em que o conflito entre Israel e o Irã agrava os riscos da política comercial dos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira o membro do Conselho do BCE Fabio Panetta. Panetta, que dirige o banco central da Itália, disse que a inflação da zona do euro provavelmente permanecerá abaixo da meta de 2% por um longo período, em um cenário de economia “persistentemente fraca”. Em um discurso em uma conferência bancária em Milão, ele apontou para “riscos substanciais e difíceis de quantificar” para as perspectivas econômicas decorrentes da política comercial dos EUA e da situação no Oriente Médio. “Diante desse cenário, o Conselho do BCE, em sua reunião mais recente, reafirmou uma abordagem flexível, mantendo suas opções em aberto”, disse ele. “Ele continuará a tomar decisões a cada reunião, sem se comprometer previamente com um curso para a política monetária”, acrescentou.

Congresso derruba vetos de interesse do Executivo e lê requerimento da CPI do INSS; governo aposta na liberação de emendas para tentar reverter desgaste.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, respondeu nesta quarta-feira aos pedidos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela rendição do país alertando que qualquer ataque norte-americano terá “consequências sérias e irreparáveis”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o trecho que isentava os FIIs, os Fiagros e os fundos patrimoniais dos novos tributos que entrarão em vigor com a reforma.

Nos EUA, os cortes podem começar já no fim deste ano, mas no Brasil as discussões sobre o IOF e as eleições devem manter os juros elevados, com reduções cautelosas ao longo de 2026, dizem economistas.

Os preços do petróleo recuam, após encerrar a sessão anterior com alta de mais de 4% devido a preocupações de que o conflito Irã-Israel pudesse interromper o fornecimento. As cotações do minério de ferro na China fecharam em queda pela quinta sessão consecutiva, pressionadas pelo enfraquecimento da demanda pela commodity.

Na comparação mensal, o CPI do bloco ficou estável em maio, como previsto.

Os mercados europeus operam em queda, com investidores aguardando a decisão de juros do Fed e notícias sobre o conflito Israel-Irã. O banco central da Suécia cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base na quarta-feira, para 2%, em meio ao enfraquecimento da inflação, mas apontou riscos geopolíticos à frente. Os investidores do Reino Unido também acompanharão de perto os dados de inflação do Reino Unido em maio, com economistas prevendo que o índice de preços ao consumidor tenha subido 3,4% no ano até maio.

• STOXX 600: -0,39%
• DAX (Alemanha): -0,36%
• FTSE 100 (Reino Unido): -0,01%
• CAC 40 (França): -0,21%
• FTSE MIB (Itália): -0,15%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, com o conflito Irã-Israel afetando o sentimento dos investidores. As exportações do Japão caíram 1,7% em maio na comparação anual, resultado melhor do que a queda de 3,8% esperada. O dado reforça a avaliação do Banco do Japão de que o crescimento do país deve se moderar diante do enfraquecimento do comércio exterior e da pressão sobre os lucros corporativos.

• Shanghai SE (China), +0,04%
• Nikkei (Japão): +0,90%
• Hang Seng Index (Hong Kong): -1,12%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,74%
• ASX 200 (Austrália): -0,12%

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (18), enquanto investidores acompanham a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) e monitoram os riscos de um eventual envolvimento direto dos Estados Unidos no conflito no Oriente Médio. O clima nos mercados segue tenso após declarações do ex-presidente Donald Trump, que afirmou que “nossa paciência está se esgotando” e se reuniu com sua equipe de segurança nacional na véspera. A movimentação aumentou as especulações de que os EUA possam se juntar à ofensiva israelense. Segundo fontes da imprensa internacional, o Irã teria posicionado mísseis para possíveis ataques a bases americanas, caso o país entre diretamente no conflito.

• Dow Jones Futuro: +0,05%
• S&P 500 Futuro: +0,10%
• Nasdaq Futuro: +0,17%

Os mercados devem operar com cautela nesta quarta-feira diante da escalada das hostilidades no Oriente Médio e incertezas antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, enquanto investidores nacionais aguardam ainda anúncio do Banco Central sobre a Selic. A guerra entre Israel e Irã entra no sexto dia nesta quarta, com operadores tentando avaliar como ela afetará a economia global e os mercados financeiros. O conflito no Oriente Médio combinado com a incerteza prolongada sobre as tarifas dos Estados Unidos e sinais de fragilidade na economia norte-americana compõem um cenário desafiador para a decisão do Federal Reserve, que será anunciada às 15h (horário de Brasília).As expectativas são de manutenção dos juros pelo Fed, mas o foco também irá recair sobre as projeções atualizadas do banco central dos EUA para a economia e os juros. No fim do dia, as atenções se voltam para a decisão do Comitê de Política Monetária do BC, com apostas divididas entre manutenção da Selic em 14,75% e aumento de 0,25 ponto percentual. Entre 39 economistas consultados em pesquisa da Reuters, 27 esperam manutenção enquanto 12 previram alta para 15,00%. (Reuters)

Investidores em Wall Street mudaram o humor com relação a ontem. Na primeira sessão da semana, projetaram uma guerra sem escala maior e os índices subiram, mas hoje a aversão ao risco voltou, com os temores de que os EUA entrem na guerra contra o Irã. “Estamos todos um pouco em um limbo em termos de se algo substancial saiu da cúpula e se Trump estava aludindo a novas informações com sua postagem e sua saída antecipada da reunião do G7”, escreveu o estrategista do Deutsche Bank, Jim Reid, em nota reproduzida pela CNBC. Além da guerra, os investidores reagiram aos dados do varejo nos EUA, que foram mais fracos do que o esperado. “A economia está desacelerando, com os consumidores nervosos sobre o que os espera e estão optando por economizar em vez de gastar dinheiro em lojas e shoppings”, disse à CNBC Chris Rupkey, economista-chefe da Fwdbonds.

O dólar voltou a subir diante do real, após cair ontem e ir ao menor patamar desde 4 de outubro. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,79%, aos 98,78 pontos.

• Venda: R$ 5,498
• Compra: R$ 5,498
• Mínima: R$ 5,465
• Máxima: R$ 5,507

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 139.496,64
• Mínima: 138.293,11
• Diferença para a abertura: -415,89 pontos
• Volume: R$ 22,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (16): +1,49%
• Terça-feira (17): -0,30%
• Semana: +1,19%
• Junho: +1,32%
• 2T25: +6,59%
• 2025: +15,43%

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