IA usará 3% da energia global em 2030; como reduzir essa conta de luz?

IA usará 3% da energia global em 2030; como reduzir essa conta de luz?

Para alguns países, os pesquisadores da agência conseguiram mensurar a tendência de consumo da IA em relação a outros segmentos econômicos que consomem eletricidade intensamente. Nos cálculos da agência, a previsão é que os Estados Unidos gastem mais energia com IA do que na fabricação de bens de consumo e itens como alumínio, aço e produtos químicos.

Isso denota pelo menos duas coisas: a primeira é que os EUA está cada vez menos se apoiando na indústria e por isso que a indústria gasta cada vez menos energia. A segunda é que é uma economia muito centrada nos serviços, que estão cada vez mais usando IA e por isso vai ter essa disparidade
Helton Simões Gomes

Sistemas de IA por trás do ChatGPT, Gemini e outras ferramentas rodam em data centers Esses equipamentos cruciais ao mundo das plataformas digitais consomem grande quantidade de energia, seja para manter os computadores funcionando e executando os complexos cálculos necessários a operações da IA, seja para resfriar as máquinas e não permitir que elas se danifiquem. Esse resfriamento também exige recursos hídricos abundantes.

Por ter matriz energética limpa e cada vez mais renovável, o Brasil tem atraído diversos projetos de data centers, voltados a atender a alta demanda local pelos serviços das grandes empresas de tecnologia norte-americanas, como Google, Meta e Microsoft. Alguns executivos da área, porém, classificam esse movimento como uma “exportação de energia”.

Diante da explosão de consumo de energia pela IA, a IEA vislumbra uma saída paradoxal para reduzir a conta de luz gerada pela tecnologia: a IA que elevará o consumo de energia também será a ferramenta que permitirá à humanidade criar inovação para poupar ou gerenciar o consumo de eletricidade.

O relatório da IEA, sobretudo a solução proposta para o alto consumo energético, não foi bem recebido pela comunidade internacional. Entre as principais preocupações, estão o risco ambiental da tecnologia da moda e uma suposta carta-branca para as iniciativas do governo de Donald Trump e das grandes empresas de tecnologia norte-americanas.



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