IA pode superar o cérebro humano? Cientista responde
Em um momento de intensa reflexão sobre os limites e possibilidades da inteligência artificial (IA), surge a voz influente do renomado neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis.
Com uma trajetória marcada por pioneirismo e inovação, Nicolelis é uma figura proeminente no campo da neuroengenharia, dedicando décadas de estudo à busca por uma conexão direta entre o cérebro humano e as máquinas.
Suas pesquisas, iniciadas nos anos 1990, visam não apenas auxiliar na reabilitação de pacientes com dificuldades motoras, mas também explorar as fronteiras entre a mente humana e a tecnologia.
Em uma entrevista recente, concedida ao Metrópoles, Nicolelis expõe sua visão sobre o futuro da IA, analisando o impacto da Neuralink de Elon Musk e delineando os rumos da neurociência. Confira mais detalhes!
Neurocientista revela diferença entre IA e humanos
O cientista fala o crescimento das inteligências artificiais e os boatos que surgem sobre a potência tecnológica. Afinal, as IAs podem superar a mente humana?
Ao ser questionado, ele compartilha sua perspectiva sobre os métodos estatísticos e de análise de dados, destacando sua utilidade em diversas áreas, desde medicina até jornalismo.
Nicolelis enfatiza que, embora tais técnicas sejam extremamente úteis, ele discorda da ideia de que o cérebro humano possa ser superado ou replicado por sistemas de inteligência artificial.
Ele argumenta que o cérebro humano não funciona como um computador digital e que nossa inteligência não pode ser reduzida a uma fórmula matemática.
Nicolelis é um estudioso experiente do cérebro humano – Imagem: Reprodução
Assim, dispara críticas à tentativa de equiparar a IA à inteligência humana, sugerindo que essa abordagem subestima a complexidade e singularidade do nosso cérebro.
O pesquisador condena também a constante presença na mídia de narrativas que promovem que os humanos são inferiores às máquinas que criaram.
Tal visão, segundo Nicolelis, desconsidera a verdadeira essência da nossa inteligência e a capacidade única dela de aprender, adaptar e criar.
Nicolelis argumenta que as IAs não podem ser tidas como inteligentes, pois não reproduzem plenamente as nuances e a criatividade do cérebro humano. Confira a entrevista completa:
Contém informações exclusivas do portal Metrópoles.
Veja a matéria original no R7
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