Autoridades dos Estados Unidos identificaram pela primeira vez o uso da inteligência artificial (IA) como uma vulnerabilidade do sistema financeiro, segundo um relatório publicado nessa quinta-feira (14).
É necessário acompanhar “a rápida evolução da IA, incluída a IA generativa, para assegurar que as estruturas de supervisão acompanhem ou se antecipem aos riscos emergentes do sistema financeiro”, diz o informe anual do Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira (FSOC, na sigla em inglês).
Os programas de IA generativa podem produzir rapidamente textos, imagens e áudios a partir de comandos simples.
“Na medida em que as instituições financeiras sigam avaliando e adotando tecnologias inovadoras, a adoção da IA pode acelerar”, declarou a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, que preside o conselho.
Ela acrescentou que “apoiar a inovação responsável neste âmbito pode permitir ao sistema financeiro colher benefícios como uma maior eficiência, mas também há princípios e normas para a gestão de riscos que devem ser aplicados”.
O FSOC foi criado na esteira da crise financeira mundial de 2008 e, entre os seus membros, estão os presidentes do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) e também da Comissão do Mercado de Valores.