Tuk-tuk é visto como alternativa a mototáxi
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Veículos são elétricos, com velocidade máxima de 50 km/h e tem dois bancos, fora o motorista. Os triciclos têm ainda freio à disco, cinto de segurança, para-brisa, uma autonomia de 60 km longe da tomada e suportam até 300 kg. Não tem ar-condicionado, mas é possível abrir as janelas, em caso de calor excessivo.
Com a proibição em São Paulo, passamos a atender apenas empresas. Atuamos no transporte de cargas de curta distância para redes de supermercado e de farmácia. Temos apenas uma iniciativa de transporte de pessoas em Porto Alegre – no caso, levamos pessoas do Instituto Caldeira até a estação de metrô Farrapos
Carlos Novaes, CEO da Grilo
A companhia tem um modelo diferente de parceria com os condutores. Os veículos, no caso, são da companhia, e os condutores passam por um processo seletivo. Os motoristas precisam ser MEI (microempreendedor individual), avisam os horários que podem trabalhar e prestam o serviço combinado. Há ainda estações para carregamento dos veículos, onde é possível descansar e se alimentar.
A Grilo diz que nunca teve um acidente em que houve danos corporais na sua história. Ao mesmo tempo, a empresa não conta com a capilaridade das motocicletas. Atualmente, a empresa tem cerca de 40 triciclos em toda sua operação, contando Porto Alegre e São Paulo.
Recomendação do grupo de trabalho rolou em 2023, mas não houve avanço na regulação. Questionado, Carlos, da Grilo, diz que seria “um sonho” a prefeitura criar normas para liberar a categoria. Porém, disse, não quer “brigar com a prefeitura”.
Quando se pensa em cidade inteligente, não dá para brigar com o meio público. Tudo deve ser feito de forma conectada e integrada. A gente sabe que São Paulo tem um problema sério de poluição, e gente oferece veículos sem emissão de CO2. Queremos atuar transportando pessoas, mas sem regulamentação, não dá
Carlos Novaes, da Grilo