Google lança seu maior modelo de Inteligência Artificial: o Gemini
O Google está lançando o que considera seu maior e mais capaz modelo de inteligência artificial (IA) nesta quarta-feira, 6: o Gemini. A big tech planeja licenciar o modelo para clientes por meio da ferramenta de armazenamento Google Cloud para uso em suas próprias aplicações.
O grande modelo de linguagem Gemini conta com três tamanhos de serviço: Ultra, Pro e Nano. O Ultra é o maior e mais completo. O Pro abrange uma ampla gama de tarefas. E o Nano realiza tarefas específicas em aparelhos celulares e tablets.
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Segundo o Google, o Gemini é o primeiro modelo de IA a superar especialistas humanos em entendimento linguístico multitarefa em massa. Nesta modalidade, usa-se uma combinação de 57 disciplinas — como matemática, física, Direito, medicina e ética — para testar conhecimentos gerais e habilidades de resolução de problemas.
Supostamente, a nova IA do Google é capaz de compreender nuances e raciocínio em assuntos complexos.
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“O Gemini é o resultado de esforços colaborativos em larga escala de equipes em todo o Google, incluindo nossos colegas da Google Research“, escreveu o diretor Sundar Pichai. “Ele foi construído desde o início para ser multimodal, capaz de generalizar e entender, operar e combinar diferentes tipos de informações, incluindo texto, código, áudio, imagem e vídeo.”
Quando interpelado se o Gemini teria capacidades inovadoras em comparação aos modelos atuais, o vice-presidente do Google DeepMind, Eli Collins, respondeu que “suspeita que sim”. Porém, enfatizou que ainda está trabalhando para entender as capacidades inovadoras do Gemini Ultra.
Repórteres perguntaram sobre o atraso do lançamento do modelo de IA que aconteceu anteriormente, e o executivo respondeu que testar modelos mais avançados “leva mais tempo”. Ele disse que o Gemini é o modelo mais testado que a empresa já construiu e que tem “avaliações de segurança mais abrangentes” do que qualquer outro modelo do Google.
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Collins disse que, apesar de ser seu modelo maior de IA, o Gemini Ultra é significativamente mais barato. “Não é apenas mais capaz, é mais eficiente”, disse, dessa forma, o executivo. “Ainda exigimos uma quantidade significativa de computação para treinar o Gemini, mas estamos nos tornando muito mais eficientes em termos de nossa capacidade de treinar esses modelos.”
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
Veja a matéria original no R7
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