Estudante cria Vade Mecum com IA e é aprovada na prova da OAB

O livro foi publicado pela Casa do Direito, selo de obras jurídicas da editora Letramento, no modelo sob demanda, em que todos os custos são arcados pelo autor e só são impressos os que são vendidos.
Saiu com o nome Codex Penal Maximus, ficou com umas 800 páginas e foi vendido por R$ 200, mais caro que os Vade Mecum de penal tradicionais, que custam em torno de R$ 120.
Ainda assim, foram vendidos cem exemplares em uma semana, sem divulgação e sem link no site da editora.
“Não deu para imprimir mais porque ficou muito em cima da data da prova [15 de janeiro deste ano], mas tivemos uma super demanda”, comenta Gustavo Abreu, dono da Letramento, que já prevê mudanças no mercado com as inovações de Tônia.
Ele já acertou com ela uma segunda edição do Codex Penal Maximus, além de edições para as outras cinco áreas específicas que o candidato pode escolher para a segunda fase do Exame de Ordem (constitucional, civil, empresarial, trabalhista e tributário, além de penal).
E já há conversas de outras editoras interessadas em incorporar inteligência artificial em seus processos de elaboração e edição de Vade Mecum.