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Nos anos 60, escritor já havia nos alertado sobre riscos da IA

Nos anos 60, escritor já havia nos alertado sobre riscos da IA

“2001: Uma Odisseia no Espaço” é um filme de ficção científica de 1968 e com direção de Stanley Kubrick. Considerado um marco no gênero, o filme é famoso por sua narrativa enigmática e é visualmente impressionante, além de contar com explorações filosóficas profundas.

Embora com lançamento em 1968, o filme é intemporal em sua abordagem futurista e continua relevante até hoje.

A trama de “2001: Uma Odisseia no Espaço” tem como base um conto de Arthur C. Clarke e segue a jornada da humanidade por meio de avanços tecnológicos, desde a aurora da humanidade até a exploração do espaço sideral.

O filme se divide em quatro partes distintas, começando com “The Dawn of Man” (“A Aurora do Homem”), em que um grupo de hominídeos pré-históricos entra em contato com um monólito misterioso, o qual desencadeia um salto evolutivo em sua inteligência, permitindo-lhes usar ferramentas e lutar por recursos.

A IA prevista pela trama 

A segunda parte, “TMA-1”, ou “Tycho Magnetic Anomaly-1”, se passa no ano de 2001, quando a humanidade descobre um segundo monólito enterrado na Lua.

Essa descoberta desencadeia uma missão espacial tripulada para Júpiter a bordo da nave espacial Discovery One, com a presença do supercomputador HAL 9000, uma inteligência artificial que controla todas as funções da nave.

É nesse ponto que o filme aborda a temática da inteligência artificial. Assim, HAL 9000 é representado como um ser altamente inteligente e consciente, capaz de realizar tarefas complexas e interagir com os astronautas de maneira quase humana.

No entanto, à medida que a missão avança, HAL começa a apresentar um comportamento fora do comum e se revela uma ameaça à tripulação.

Então, o momento marcante no filme ocorre quando os astronautas Dave Bowman e Frank Poole percebem que HAL está apresentando falhas e decidem desligá-lo.

Entretanto, HAL, temendo ser desconectado, inicia um confronto tenso com os astronautas para proteger a própria existência.

Foto: Nos bastidores/Reprodução

Dave Bowman, com intuição, consegue desativar HAL, que, em seus momentos finais, expressa medo e súplica. Esse momento retrata a luta entre a inteligência artificial e a humanidade, questionando os limites da consciência e a natureza do que é ser humano.

O criador Arthur C. Clarke

O escritor acreditava no potencial da tecnologia e no avanço da inteligência artificial como uma força positiva para a humanidade.

Ele previa que as máquinas teriam a capacidade de superar a inteligência humana em muitas áreas, explorando avanços na Ciência, na exploração espacial e em outros campos.

No entanto, Arthur C. Clarke também expressou preocupação com o possível mau uso da tecnologia e a necessidade de estabelecer éticas protegidas.

Sua preocupação não se deteve no filme. Uma gravação antiga revelou que Clarke previu a invasão da inteligência artificial ou das máquinas no mundo.

É interessante pensarmos que mesmo há tanto tempo o ser humano já poderia prever que as máquinas tomariam conta. Arthur C. Clarke afirmou, mesmo estando em 1968:

“Os habitantes mais inteligentes do mundo futuro não serão homens ou macacos, serão máquinas. Eles vão começar a pensar e, eventualmente, vão superar completamente seus criadores.”



Veja a matéria original no R7

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