Dólar opera em baixa em dia de feriado nos EUA e volta do ano novo na China; Ibovespa cai
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,04%, cotada a R$ 4,9661. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,72%, aos 128.726 pontos. Dólar tem leve alta
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O dólar opera em queda nesta segunda-feira (15), em um dia mais devagar para os negócios por conta de um feriado nos Estados Unidos, que faz com que os mercados não operem por lá e reduz o volume de operações no mundo todo.
Por aqui, o Banco Central divulgou o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, o indicador teve uma alta de 2,45%, o que representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando registrou expansão de 2,77%.
O dia também é marcado pela volta dos mercados chineses depois do ano novo lunar. Os investidores operam com certa cautela em meio às perspectivas de desaceleração da segunda maior economia do mundo.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, também opera em baixa.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 13h33, o dólar caía 0,10%, cotado a R$ 4,9611. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,04%, cotado a R$ 4,9661.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,11% na semana;
ganho de 0,58% no mês;
avanço de 2,34% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,09%, aos 128.588 pontos.
Na sexta-feira, o índice encerrou com uma alta de 0,72%, aos 128.726 pontos.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,55% na semana;
alta de 0,76% no mês;
recuo de 4,07% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O dia é de agenda mais fraca e menor volume de negócios no mundo por conta do feriado de Dia do Presidente nos Estados Unidos.
O que movimenta o pregão no Brasil é a divulgação do IBC-Br. A prévia do PIB registrou uma desaceleração em 2023 em relação a 2022, em meio a um cenário de juros ainda muito elevados para combater a inflação.
Atualmente, a Selic, taxa básica de juros, está em 11,25% ao ano. Foram cinco reduções seguidas da taxa a partir de agosto do ano passado, quando estava em 13,75% ao ano.
Apesar da desaceleração, o resultado do IBC-Br de dezembro veio melhor do que as expectativas do mercado. O indicador teve alta de 0,82% no último mês de 2023, enquanto o mercado projetava um avanço um pouco menor, de 0,75%.
No exterior, o destaque fica com a China, que voltou do feriado de ano novo lunar. No último domingo (18), o Banco Popular da China manteve as taxas de juros dos empréstimos de um ano inalteradas em 2,5% ao ano.
Além disso, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse que o país precisa empreender uma ação “pragmática e enérgica” para aumentar a confiança dos investidores na economia chinesa, que vem gerando uma série de preocupações por demonstrar sinais de fraqueza.
Durante a semana, o mercado espera a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que manteve suas taxas entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Também está no radar o balanço corporativo da Nvidia, empresa de inteligência artificial que disparou quase 240% em um ano.
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