Morte inesperada pode ter provocado criação do Código Morse; entenda

Enquanto Morse estava na capital dos EUA, sua esposa, Lucretia, 25, morreu após dar à luz o terceiro filho do casal. A morte ocorreu em decorrência de problemas cardíacos. Em uma carta datada de 8 de fevereiro de 1825, o pai de Morse explica ao filho o ocorrido. “Meu coração está em dor e profundamente triste, enquanto anuncio a você a morte repentina e inesperada de sua querida e merecidamente amada esposa”, escreveu Jedidiah Morse.
Quando Samuel Morse recebeu a notícia, dias após a morte da esposa, retornou para casa. Lucretia, porém, já havia sido enterrada.
Anos depois, retornando de uma viagem à Europa, Morse teria a ideia que mudaria o rumo de sua vida —e do mundo. Curioso sobre eletromagnetismo, o físico passou a estudar como poderia utilizar fios para transmitir dados e como poderia enviar informações mais rápido do que era possível até então.
Morse escreveu ideias para o protótipo de um telégrafo de gravação eletromagnética e um sistema com pontos e traços em seu caderno de rascunhos, que se tornaria o código Morse. A revolução faria com que notícias como a morte de Lucretia não demorassem dias para serem transmitidas por meio de cartas.
Como funciona o código Morse
O sistema foi desenvolvido em 1835. Ele mescla sequências distintas de pontos e traços para representar letras, números, palavras e frases. Caracteres especiais, como sinais de pontuação, ganharam representações posteriormente. SOS, a combinação mais famosa do código, é conhecida até hoje como um pedido de socorro.