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Por que a China quer construir usina solar no espaço?

Por que a China quer construir usina solar no espaço?

A China já começou a tomar medidas concretas: de acordo com a revista online Interesting Engineering, em junho de 2021 ela iniciou a construção de sua primeira estação experimental de energia solar espacial em Bishan. Em novembro de 2023, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica de Xian apresentaram resultados promissores do Chasing the Sun Project, o primeiro sistema completo de verificação em solo para energia solar espacial.

No entanto a China não está sozinha nessa corrida pela energia espacial. A Islândia, em colaboração com a Space Solar, sediada no Reino Unido, planeja criar uma matriz solar mais modesta até 2030, capaz de abastecer entre 1.500 e 3.000 residências. Também estão na corrida empresas americanas como a Lockheed Martin e a Northrop Grumman, a Agência Espacial Europeia (ESA) e sua contraparte japonesa Jaxa, que planeja lançar um satélite de teste em 2025, de acordo com o Live Science.

Desafios da transmissão de energia sem fio

Embora as metas sejam ambiciosas, o caminho a seguir está repleto de desafios técnicos. O principal deles é a transferência de grande volume de energia a partir do espaço, que continua sendo uma tarefa pendente.

Avanços recentes, como o experimento realizado em 2023 pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), só conseguiram transmitir energia sem fio na escala de miliwatts, irrisória em comparação com o que a China pretende enviar de sua futura usina orbital de energia.

Pequim ainda não anunciou uma data exata para a conclusão da usina, mas a expectativa é grande. Se conseguir superar os desafios técnicos, esse projeto poderá marcar um ponto de virada nas formas de acesso à energia limpa.



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