Apple se une a Alibaba, desafia Trump e terá dois Apple intelligence

No último ano, a Apple caiu do posto de líder de vendas de smartphones na China e foi ultrapassada por Xiaomi e Huawei. Muitos analistas atribuem essa queda à falta de atratividade dos novos iPhones, que não dispõem do Apple Intelligence, a camada de serviços de inteligência artificial da empresa.
A gente começa a entender a IA como uma espécie de commodity. Para o resto do mundo o grande parceiro da Apple é a OpenAI, mas para a China não
Diogo Cortiz, colunista de Tilt
Na China, a Administração do Ciberespaço, o departamento regulatório local, precisa aprovar serviços e produtos conectados antes de serem lançados.
Essa parceria acaba sendo uma coisa que precisa acontecer, porque senão a Apple vai sofrer um impacto muito grande de não ter uma inteligência artificial dentro da China. Se ela tiver, vai perder ainda mais mercado. Ao mesmo tempo, é uma encruzilhada, porque isso fortalece a própria indústria chinesa, levando a mensagem de que ela está dentro de um dos maiores produtos de tecnologia americano
Diogo Cortiz
Joseph Tsai, presidente do Alibaba, disse que a empresa se sente “extremamente honrada” por ter a Apple como parceira.
Fora da China, o Apple Intelligence, disponível por ora só nos EUA, mistura soluções da própria Apple com recursos do ChatGPT.