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Brasil muda Wi-fi e importa disputa entre EUA x China

Brasil muda Wi-fi e importa disputa entre EUA x China

Por mais que seja um país gigante, o Brasil não é grande o suficiente para criar um padrão só do Brasil. A gente tem que olhar para onde o mundo está indo e ir com ele para aproveitar os benefícios do desenvolvimento da tecnologia. Se a gente tiver uma tecnologia só utilizada no Brasil, é o cliente do mercado brasileiro que vai custeá-la.
Carlos Manuel Baigorri, presidente da Anatel

Não é bem assim, mas tá quase lá

Em 2020, quando a faixa do 6 Ghz foi direcionada ao Wi-fi, as teles chiaram. Queriam reservá-la para o 6G, previsto só para 2030. A Anatel não topou. O leilão do 5G no ano seguinte já foi o maior do mundo em capacidade, o que exigiu bastante investimento das empresas. Mostrou ainda que ampliar o espectro licenciado naquele momento não tinha necessidade, ainda mais se incluísse uma faixa que não poderia ser operada por falta de equipamentos. Ficaria 10 anos na gaveta.

O jeito foi destinar essas avenidas no ar ao Wi-fi. Mas, para o presidente da Anatel, a indústria de fabricantes venceu a batalha e passou a jogar parada.

O pessoal do Wi-fi se acomodou quando conseguiu a faixa. Não fez investimento, desenvolvimento e não trouxe os equipamentos. Eu sempre fui transparente com isso. Já falei, ‘Cara, o espectro não é seu. É um ativo público e o nosso dever, enquanto servidor público de um órgão de Estado, é garantir uso eficiente’
Carlos Manuel Baigorri

Alguns equipamentos até foram homologados, ou seja, liberados para venda por aqui. Mas uns são caros para o consumidor final, outros não estão disponíveis em lojas de varejo e parte é destinada a empresas.



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