Bancos seguem fintechs e ampliam investimento em tecnologia
A combinação entre o avanço digital, a inclusão financeira e uma série de inovações tecnológicas vem transformando a maneira como os consumidores interagem com os serviços financeiros.
Muito mais atentos às suas jornadas, os usuários buscam hoje decisões imediatas, ofertas personalizadas e melhores experiências digitais, características normalmente atribuídas às fintechs, que vêm ampliando ano a ano sua participação no mercado global de transações.
E os bancos brasileiros, que já têm uma tradição de forte investimento em tecnologia, aceleram ainda mais a iniciativa para acompanhar os concorrentes nativos digitais.
Não por acaso, a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023, revelou que o orçamento total dos bancos brasileiros voltado à tecnologia, incluindo despesas e investimentos, deve atingir R$ 45,1 bilhões neste ano, um salto de 29% em relação ao de 2022.
Ainda segundo o levantamento da Febraban, entre as prioridades dos bancos aparecem a análise e exploração dos dados obtidos via open finance, transformação cultural, moedas e ativos digitais, expansão de transações por meio de chatbot e o incentivo do consumidor ao compartilhamento de dados.
Desafio para os grandes bancos
No entanto, segundo ele, são vários os desafios que despontam no horizonte, principalmente no que diz respeito à atualização da tecnologia legada de decisão de risco de crédito, a eliminação de fontes de dados isoladas e a dependência de vários fornecedores.
“’Para solucionar essas questões, atualmente é mandatório que todos os provedores de crédito substituam as ferramentas tradicionais, incapazes de oferecer agilidade e flexibilidade, por soluções de decisão de risco potencializadas por dados e inteligência artificial”, avalia Jose Luis Vargas, vice-presidente-executivo para a América Latina da Provenir, líder global em tecnologia de decisão de risco de crédito baseada em dados e inteligência artificial.
“É importante também derrubar o mito de que mudar a tecnologia de decisão envolve um grande investimento inicial e ‘desperdício’ dos anteriores, já que o setor bancário definitivamente não pode se dar o luxo de ficar desatualizado em um segmento que se transforma dia a dia”, finalizou Vargas.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado.
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