Como pista ‘fedida’ ajuda astrônomos na busca por vida extraterrestre

Como pista 'fedida' ajuda astrônomos na busca por vida extraterrestre

No caso particular de Vênus, o dióxido de enxofre não é encontrado em grandes quantidades. Isso acontece por conta da presença de raios ultravioletas que catalisam reações que convertem o dióxido de enxofre em hidrogênio na atmosfera superior. uma parte considerável desliza para a atmosfera inferior, onde não é possível detectá-lo.

Vênus tem temperaturas na superfície que podem derreter chumbo e nuvens feitas de ácido sulfúrico corrosivo Imagem: NASA/Reuters

Nova teoria também considera planetas ao redor de estrelas anãs vermelhas. Esse tipo de estrela emite pouca radiação ultravioleta. Nesse caso, se um planeta se formasse ao redor de uma estrela dessa, uma enorme quantidade de Dióxido de Enxofre estaria presente em sua atmosfera.

O foco dos astrônomos é em sistemas planetários de anãs vermelhas, o tipo mais comum de estrelas da galáxia. Além disso, sistemas próximos, como a Proxima Centauri (estrela mais próxima do Sol, localizada na constelação do Centauro) e a TRAPPIST-1 ou 2MASS J23062928-0502285, são conhecidas por terem exoplanetas e por isso são alvos pela busca futura por vida.

Vapor de água ainda é principal indício

Indícios de vapor de água estão entre os principais requisitos de zona habitável. Espectros de bioassinatura (evidências da existência de vida, passada ou presente, em planeta ou satélite) são tênues. Desse modo, uma forma simples e eficaz de eliminar planetas da lista é focar na capacidade deles hospedarem água em sua atmosfera.



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