a comparação dos astronautas presos no espaço

a comparação dos astronautas presos no espaço

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Os efeitos no organismo

No espaço, o corpo passa por várias mudanças em diferentes sistemas. As alterações são causadas, principalmente, pela enorme carga de estresse sobre o corpo. Estudos indicam que o efeito da radiação espacial é o mais significativo, já que a exposição à radiação é altamente prejudicial ao DNA, aumentando o risco de câncer e o estresse oxidativo no corpo.

A microgravidade também é uma ameaça ao corpo humano, que pode sofrer desmineralização óssea. Os astronautas podem perder entre 1% e 1,5% de densidade óssea para cada mês passado no espaço. Pode haver, também, o aumento de cálcio no sistema excretor e, consequentemente, a formação de cálculos renais (pedras nos rins). Para auxiliar na saúde dos ossos, suplementos são disponibilizados aos astronautas.

Os músculos também sentem os efeitos da baixa gravidade. No espaço, eles não precisam fazer tanto esforço para manter a postura nas costas, pescoço, panturrilhas e quadríceps, então começam a atrofiar. Após duas semanas, a massa muscular pode cair até 20%, chegando a 30% em missões de três a seis meses.

Para evitar a atrofia muscular, os astronautas treinam diariamente. Exercícios como agachamentos, levantamentos e remadas são feitos em um aparelho instalado na “academia” da ISS, equipada também com uma esteira e uma bicicleta ergométrica.

A visão também fica comprometida no ambiente espacial. Os fluidos do corpo se deslocam para a cabeça e exercem pressão sobre os olhos, que, se prolongada, pode levar à síndrome neuro-ocular associada ao voo espacial, que pode alterar a capacidade de foco, por vezes de forma permanente.



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