China proíbe uso de termos “inteligente” e “direção autônoma” em anúncios de veículos

Descobertas preliminares mostraram que o carro da Xiaomi pegou fogo após bater em um poste a uma velocidade de 97 km/h, segundos depois que o motorista assumiu o controle do sistema avançado de assistência à direção (Adas, da sigla em inglês).
O ministério confirmou a reunião em uma declaração em que disse ter esclarecido as montadoras sobre os novos requisitos publicados em fevereiro envolvendo tecnologias de atualização remota relacionadas à direção de veículos inteligentes e conectados.
De acordo com a regra atualizada, as montadoras não têm mais permissão para testar e melhorar seu Adas por meio de atualizações remotas de software em veículos já entregues aos clientes sem aprovação, segundo a transcrição da reunião.
Agora, elas são obrigadas a realizar testes suficientes para verificar a confiabilidade e obter a aprovação das autoridades antes de tais implementações.
A Huawei, que fornece seu Adas para pelo menos sete marcas na China, incluindo a Audi, estava entre as empresas que participaram da reunião, de acordo com a transcrição.
A decisão ocorre em um momento em que as montadoras chinesas estão correndo para lançar novos modelos equipados com Adas, divulgando o recurso como “direção inteligente” em meio a uma guerra de preços que segue pelo terceiro ano no maior mercado automotivo do mundo.