‘atacante cheira sangue na água’, diz VP da CrowdStrike

Recorrente entre os cibercriminosos, um recurso para impelir as pessoas a fazer o que não querem é incluir no discurso uma necessidade de urgência ao pedido. Propheta exemplifica: se alguém que diz ser um gerente de banco solicita uma transação urgente, as pessoas devem ter frieza antes de executar a ação e procurar entender se a rapidez é necessária e se, em outro momento, fariam o que foi solicitado.
Para complicar a vida das pessoas, a inteligência artificial adicionou uma vantagem a favor dos criminosos. Agora, os ataques são personalizados e espalhados de forma massiva.
Até pouco tempo atrás, os criminosos enviavam mensagens SMS que podiam ser facilmente percebidos como fraudulentos. Alguém podia receber uma mensagem de um banco em que não possuía conta solicitando o envio de dinheiro.
Quando a gente soma a capacidade analítica da inteligência artificial, de trazer informações – levando em conta o monte de vazamentos que existiu nos últimos anos -, e se faz um ataque específico, com dado específico seu, isso torna aquela engenharia social que era tão boba em algo mais legítimo
Jeferson Propheta
A dica do especialista é duvidar sempre.
Às vezes a gente opera no automático e hoje em dia, especialmente em transações financeiras, é perigoso