Airbus e Boeing buscam produção mais rápida e olham para plásticos em futuros jatos

Mas ambas disseram a um público técnico em uma feira de materiais compósitos em Paris neste mês que já estão progredindo na pesquisa do que a próxima geração de jatos de passageiros poderá ser feita – e, por sua vez, com que rapidez eles poderão ser produzidos.
“O objetivo é recomendar a melhor abordagem para a transição… (para) o próximo programa de aviões”, disse Randy Wilkerson, que representa a Boeing em um projeto de pesquisa da Nasa para fabricação de alta capacidade chamado HiCAM, na conferência JEC World em Paris.
Os aviões que os futuros modelos substituiriam são montados com alumínio e usam métodos que foram aperfeiçoados ao longo de décadas. Mas os materiais compósitos estão sendo cada vez mais considerados no setor de aviação por serem mais leves.
Já muito usados em jatos maiores, como o Boeing 787 e o Airbus A350, os compósitos economizam combustível, mas atualmente precisam de um manuseio demorado em fornos de autoclave pressurizados.
Para atender à demanda por um número muito maior de jatos pequenos, as duas fabricantes de aviões estão estudando cada vez mais a produção com base em materiais novos, como termoplásticos, em velocidades mais rápidas.
Os palestrantes disseram que os estudos em andamento pressupõem uma produção futura de 80 jatos por mês para a Airbus e para a Boeing: mais do que o dobro do que a Boeing está produzindo atualmente, e mais do que a meta da Airbus de 75 por mês.