Moraes determina suspensão do Rumble no Brasil
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Plataforma não cumpriu decisão de suspender conta de Allan dos Santos. Em 9 de fevereiro, o ministro determinou que o Rumble bloqueasse a conta do blogueiro, não repassasse os valores oriundos de monetização, como doações, publicidades e inscrição de apoiadores. Também ficou proibida a criação de um novo perfil, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Empresa não apresentou representante legal no país. Em uma decisão de 19 de fevereiro, Moraes alertou que poderia suspender a plataforma em até 48 horas se não houvesse advogados nomeados para responderem pela empresa.
Oficial de Justiça certificou a “impossibilidade” de intimação da plataforma em 20 de fevereiro. Nas redes sociais, o CEO do Rumble, Chris Pavlovski, indicou que não cumpriria as decisões.
Empresa apresentou ação contra Moraes
Empresa entrou com um processo contra Moraes nos EUA, ao lado da companhia de mídia de Donald Trump. Manipulando dados e fatos, a acusação equipara o juiz brasileiro com a situação do Tribunal Penal Internacional, que foi alvo de confisco e sanções por parte da Casa Branca.
O caso nos EUA se refere a uma queixa aberta pela empresa de mídia contra Moraes por conta de uma suposta censura contra contas nas redes sociais, incluindo de Allan dos Santos, foragido. A ação foi apresentada horas depois de a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de estado.