Com DeepSeek, China dá amostra de seu plano de supremacia tecnológica

TikTok não está mais sozinho
Quando se pensa em big techs os primeiros exemplos que são lembrados dizem respeito a empresas norte-americanas como Meta, Google, Amazon, Apple e por aí vai. De certa maneira, o TikTok figurava quase que sozinho nesse grupo de primeiras empresas associadas ao nome big tech e que não fosse proveniente dos Estados Unidos.
Dizem que estamos vivendo o século asiático. Para além do soft power japonês (com animes e mangás) e coreano (com kpop e doramas), a expansão de aplicativos chineses, como TikTok e agora o DeepSeek, revelam como a China aposta no atingimento da supremacia tecnológica global. Vale lembrar que o plano estratégico chinês mira para 2030 a realização desse cenário no campo da inteligência artificial.
O que o DeepSeek faz de diferente?
Com a proibição baixada pelos Estados Unidos de venda dos chips mais modernos para a China, empresas daquele país precisaram encontrar novos meios de treinar modelos de inteligência artificial que pudessem atingir resultados competitivos com os seus concorrentes norte-americanos.
De acordo com a própria documentação do DeepSeek R1, a ferramenta está ancorada na combinação de alguns elementos centrais, como a exibição de uma “cadeia de pensamento”, o uso de aprendizado por reforço e a metodologia de destilação.