Musk compra? Em que pé está a batalha de Trump contra o TikTok
Oficialmente, o TikTok já deveria estar fora do ar em solo americano. Um projeto de lei assinado pelo antecessor de Trump, Joe Biden — com grande apoio do Congresso — previa que a plataforma fosse banida no dia 19 de janeiro deste ano sob a justificativa de cuidados com a segurança nacional, a menos que fosse vendida para uma empresa dos Estados Unidos.
Preocupações de segurança motivaram a proibição. A medida foi tomada devido ao temor de que o governo chinês pudesse usar o TikTok para espionagem ou manipulação de dados nos EUA.
TikTok ficou inacessível brevemente nos EUA. No sábado à noite, o aplicativo foi retirado do ar antes do prazo final de venda, mas voltou a funcionar no domingo com apoio da Oracle.
Na segunda (20), Trump assinou um decreto suspendendo proibição do TikTok por 75 dias. O documento prevê a venda do TikTok pela ByteDance, sua proprietária chinesa, para evitar a proibição nos EUA em uma proposta de joint venture — que seria dividir o aplicativo em 50% para investidores americanos.
Gostaria que os Estados Unidos tivessem uma participação de 50% em uma joint-venture. Ao fazer isso, salvamos o TikTok, mantemos o controle em boas mãos e permitimos que ele continue ativo. Sem a aprovação dos EUA, não há TikTok. Com nossa aprovação, ele vale centenas de bilhões de dólares — talvez trilhões
Donald Trump
O que diz a China
China se mostra aberta a um acordo sobre o TikTok, mas não confirmou possível venda. O Ministério das Relações Exteriores da China indicou disposição para manter o aplicativo operando nos EUA sob novas condições.