Amazon toma medida rígida para limitar conteúdo gerado por IA; entenda
Com o avanço da inteligência artificial (IA), especialmente com a introdução do ChatGPT, testemunhamos um aumento no número de livros escritos por meio dessa tecnologia.
A capacidade de gerar textos coesos e convincentes levou muitos a explorar a ideia de criar livros inteiros sem a intervenção humana direta.
Essa prática, embora abra portas para a inovação e a criatividade, também se relaciona com a ética, originalidade e qualidade literária.
As questões levantadas foram sobre a integridade do processo de publicação e os padrões envolvidos na escrita de obras literárias.
A autopublicação de livros escritos por IA, muitas vezes sem a devida revisão ou curadoria editorial, suscita debates sobre as consequências e o valor do trabalho literário.
Amazon impõe regra rígida a livros escritos por IA
Livros escritos por IA dominam a plataforma da Amazon – Imagem: Reprodução
A Amazon, como uma das principais plataformas de autopublicação e distribuição de livros, teve que intervir diante desse cenário.
Para garantir a integridade de seu catálogo e proteger os interesses dos leitores, a empresa propôs regras mais rigorosas para a publicação de livros escritos por IA.
Livros mais vendidos foram escritos por IA
Diante do aumento alarmante na publicação de livros gerados por bots na plataforma da Amazon, a empresa se viu obrigada a tomar medidas restritivas para conter essa atividade.
Uma das soluções inovadoras foi limitar o número de livros que um autor pode publicar independentemente por dia.
A nova política estabelece um máximo de três livros por dia, uma restrição que reflete a escala massiva da atividade desses autores que utilizam inteligência artificial para gerar conteúdo.
O que esperar a partir de agora?
O fato de a Amazon ter estabelecido um limite de três livros por dia sugere que a empresa mantenha a prevalência significativa dessas práticas e busque mitigar os efeitos negativos que podem ter sobre o mercado literário.
Anteriormente, não havia um número definido divulgado publicamente, mas a imposição desse novo limite indica uma resposta proativa às crescentes preocupações sobre a conformidade do conteúdo de baixa qualidade.
Esta intervenção é crucial para preservar a integridade e a diversidade do mercado literário, garantindo que os leitores possam encontrar obras de qualidade e específicas.
A presença massiva de livros gerados por bots pode dificultar a descoberta de obras produzidas por autores humanos, prejudicando a experiência de leitura e o lucro da plataforma.
Veja a matéria original no R7
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