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Dólar sobe e bate R$ 4,95, com dados dos EUA no radar; Ibovespa segura os 130 mil pontos


A moeda norte-americana avançou 0,30%, cotada a R$ 4,9530. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,16%, aos 130.241 pontos. Empresas de tecnologia geram otimismo neste pregão.
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O dólar encerrou em alta nesta quinta-feira (22), conforme investidores repercutiam novos dados econômicos dos Estados Unidos e a edição mais recente do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil (BC).
O desempenho de empresas de tecnologia e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também estiveram no centro das atenções.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em alta e conseguiu sustentar os 130 mil pontos.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 0,30%, cotado a R$ 4,9530. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,26% na semana;
alta de 0,32% no mês;
avanço de 2,07% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,13%, cotada a R$ 4,9384.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,16%, aos 130.241 pontos.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 1,18% na semana;
alta de 1,95% no mês;
recuo de 2,94% no ano.
Na véspera, o índice encerrou com uma alta de 0,09%, aos 130.032 pontos.

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Sem grandes destaques na agenda de indicadores, as atenções se voltaram para o noticiário corporativo nesta quinta-feira (22).
Na véspera, a fabricante de chips e semicondutores Nvidia voltou a surpreender o mercado, ao reportar um crescimento de 265% em suas receitas no último trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, chegando a US$ 22 bilhões. Os números superaram as expectativas dos analistas.
O lucro da companhia, por sua vez, foi de US$ 12,3 bilhões no período, também acima das previsões e representando uma alta de 769% na mesma base de comparação.
E o boom nos números da companhia pode ser explicado pelo furor com a inteligência artificial. Em nota, o presidente da Nvidia, Jensen Huang, diz que “a nova geração da computação e da IA generativa é um ponto de virada. A demanda está explodindo em todo o mundo por parte de empresas, indústrias e nações”.
Continua no radar, também, a ata da última reunião do Fed, divulgada ontem. O documento indicou que a maior parte dos membros votantes do Fed estava preocupada com os riscos de cortar a taxa básica de juros norte-americana cedo demais.
Além disso, a instituição também tem incerteza sobre por quanto tempo os custos dos empréstimos deveriam permanecer no patamar atual, entre 5,25% e 5,50% ao ano — ainda no maior patamar desde 2001.
Na agenda de indicadores, dados divulgados pela S&P Global indicaram que a atividade empresarial dos Estados Unidos desacelerou no país em fevereiro. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu de 52,0 em janeiro para 51,4 neste mês — uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado.
No Brasil, o BC divulgou a última edição do Boletim Focus, relatório que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.
Os economistas elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,60% para 1,68%. Também reduziram as expectativas para a inflação, de 3,82% para 3,81%.

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