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Termômetro de celular usa IA para medir febre

Termômetro de celular usa IA para medir febre

Quem nunca se sentiu levemente febril, mas não tinha nenhum termômetro em casa para medir a temperatura do corpo? Essa situação é extremamente comum e pode ser bastante difícil chegar a conclusão se é ou não preciso tomar alguma atitude em relação ao estado febril, ou não, sem a ajuda de um equipamento medidor.

Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, criaram um aplicativo revolucionário, capaz de transformar um aparelho celular, igual o que você tem em mãos, em um termômetro, capaz de detectar a temperatura do seu corpo com uma precisão verdadeiramente impressionante.

Como funciona o termômetro de celular?

O aplicativo foi batizado de ‘FeverPhone’, algo como ‘Telefone Febril’ em tradução livre, e pode ser uma ferramenta incrível para diagnósticos precisos e rápidos, nas mesmas situações em que o termômetro tradicional era utilizado, ou seja, para saber se o seu corpo está ou não com uma temperatura mais alta.

Para essa medição, o aplicativo usa o sensor da tela touch dos smartphones, além dos sensores de temperatura da bateria, que também existem nos aparelhos. Com essas informações e a ajuda de uma inteligência artificial, a ferramenta é capaz de aferir, com impressionante precisão, a temperatura corporal.

O FeverPhone será o primeiro aplicativo do mundo a utilizar os sensores de smartphones para medir a temperatura corporal das pessoas. Os primeiros testes já foram feitos com 37 voluntários em um pronto-socorro na universidade, sendo que os resultados foram empolgantes para a equipe.

De todos os participantes do teste, 16 deles receberam o diagnóstico de febre leve. No entanto, as pessoas com temperatura acima de 38º não participaram do estudo, já que nesse estado o diagnóstico se torna muito mais simples e o suor da pele poderia confundir os termômetros do aplicativo.

Dos 37 pacientes, o FeverPhone conseguiu medir as temperaturas com um erro médico muito aceitável, de 0.23 Celsius. Apenas como fator de comparação, a faixa clínica aceitável de erro na temperatura é de 0,5 Celsius.

Agora, os desenvolvedores devem dar prosseguimento aos avanços na tecnologia do aplicativo, tornando-o disponível assim que possível. Além disso, existe a intenção de adaptar esse sensor também para os relógios inteligentes, que são menores e variam mais a temperatura do que os smartphones.

Veja a matéria original no R7

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