E agora, humanos? O medo de ser substituído por inteligências artificiais
Com os avanços da tecnologia, diversas profissionais foram diminuindo ou até sendo extintas. Muitos atendentes foram substituídos por atendimento automático de robô, ou os tradicionais taxistas que viram um concorrente quase imbatíveis devido aos aplicativos oferecem o mesmo serviço de forma mais rápida e prática.
Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma poderosa aliada em diversas áreas, revolucionando como realizamos tarefas cotidianas.
No entanto, essa evolução tecnológica tem despertado questionamentos e inseguranças em muitos trabalhadores ao redor do mundo: será que a IA vai substituir-me no emprego?
Essa preocupação dá origem a um novo tipo de ansiedade, uma sensação de incerteza em relação ao futuro profissional e à própria relevância no mercado de trabalho.
Medo do avanço do ChatGPT?
Com a chegada do ChatGPT ao fim de 2022, algumas pessoas desconsideraram a relevância dessa Inteligência Artificial. No entanto, alguns meses depois o sistema tem se mostrado com forte potencial para exercer algumas atividades.
O ChatGPT, com sua linguagem natural, tem a capacidade de auxiliar na escrita de artigos de forma eficiente e precisa. Com base em seu treinamento em uma ampla variedade de informações, a IA da OpenAI pode gerar conteúdo relevante, coerente e bem estruturado.
Além disso, esse avanço pode realizar pesquisas em seu conhecimento prévio e apresentar argumentos, exemplos e dados relevantes para enriquecer o texto. A preocupação com a possibilidade de chatbots como da OpenAI substituir algumas profissões não são à toa.
Segundo dados recentes do relatória “Future of Jobs”, realizado pelo Wold Economic Forum (WEF), a estimativa é que, até 2027, 69 milhões de postos de trabalho sejam criados, enquanto se estima que outros 83 milhões sejam extintas. Ou seja, nos próximos cinco anos deve ocorrer uma diminuição líquida de 2% das atividades empregadoras.
Ainda não há muitas informações sobre essa ansiedade em relação às Inteligências Artificiais, mas a psicóloga Rita Ferreira conta que é algo “que se tem observado cada vez mais”.
“Acredito que a ausência ou escassa informação sobre esta temática gera ainda mais ansiedade. É importante que nos foquemos nos factos e não nas hipóteses, que não sabemos se irão ser realidade. É por este motivo que a educação face à IA é importante, ou seja, procurar informações que estejam atualizadas e sejam de confiança, ao invés de acreditar em todas as opiniões que se vão ouvindo nas redes sociais, meios de comunicação ou até por parte de pessoas próximas”, afirma a especialista, em declarações ao ECO Trabalho.
Veja a matéria original no R7