Afinal, 5G no Brasil é um fracasso ou faz diferença no dia a dia?

Nos últimos anos, os moradores dos Estados Unidos receberam uma chuva de anúncios sobre a tecnologia 5G. Empresas de telefonia e fabricantes de smartphones, como a Apple, falaram por um bom tempo sobre a novidade, prometendo um novo nível de desempenho e velocidade, que influenciaria fortemente a vida das pessoas.

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Agora que o recurso chegou a uma parcela considerável da população do mundo todo, a tecnologia parece não ter gerado todo o impacto prometido por algumas empresas. Veja mais detalhes que faz referências ao artigo opinativo publicado pelo The Washington Post e republicado pelo portal Olhar Digital.

5G pode ser considerado um fracasso?

Muitos consumidores e entusiastas do mercado tecnológico se questionam: o 5G falhou?

Segundo informações divulgadas, alguns fatores, como a ferramenta não ter funcionado como foi anunciado, além de problemas de fornecimento das companhias, até mesmo registros de mais lentidão do que o sinal 4G, podem ter contribuído para essa impressão.

A princípio, o recurso pode proporcionar melhorias tecnológicas, como o efetuar o download de um filme em segundos, além de outras aplicações relevantes, como um braço robótico que, com o 5G, pode responder aos comandos de forma mais rápida. Para os usuários finais, a novidade não foi tão relevante, segundo aponta o portal.

Em publicação do The Washington Post, o especialista em telecomunicações e consultor, Chetan Sharma, diz que os consumidores nos Estados Unidos podem estar desembolsando todo ano entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões, o equivalente a R$ 34 bilhões a R$ 38,9 bilhões, a mais em suas faturas de telefone ao optar por migrar para planos de dados ilimitados 5G que, muitas vezes, estão disponíveis por valores bem salgados.

A impressão que fica é que essa tecnologia não mudou completamente a vida das pessoas como foi prometido, e a lição que muitos podem tirar desse contexto é a importância de ficar atento em como as empresas anunciam as novidades, como a inteligência artificial (IA) ou carros autônomos, que também fazem grandes promessas.