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Chineses usam inteligência artificial para se despedir de pessoas falecidas

Chineses usam inteligência artificial para se despedir de pessoas falecidas

Os griefbots foram apresentados ao grande público há pouco tempo. Esse tipo de inteligência artificial que pode assumir a personalidade de pessoas tem sido alvo de muita curiosidade.

A primeira vez que o público presenciou esse tipo de tecnologia foi durante o primeiro episódio da segunda temporada da série da Netflix, Black Mirror. No ano de 2012 parecia impossível que, a personagem que contratou uma inteligência artificial para substituir o marido morto, pudesse se tornar realidade.

Um pouco mais de dez anos depois, a tecnologia ainda não conseguiu transformar a inteligência artificial em uma pessoa de carne e osso como na série. Mais um jovem chinês que é engenheiro de software conseguiu se comunicar com seu avô já falecido através da inteligência artificial.


Tecnologia (Reprodução/ Pixabay)


Yu Jialin é um dos exemplos de chineses que conseguiram um encontro com pessoas queridas que já partiram através dos griefbots. A inteligência artificial consegue simular movimentos e até mesmo a voz da pessoa falecida.

O grande salto na evolução da tecnologia de IA que aconteceu neste ano ajudou muito na simplificação do funcionamento dos griefbots. “Na tecnologia de hoje, você não precisa de muitas amostras para uma IA aprender o estilo de uma pessoa”, explica Haibing Lu, professor da Universidade de Santa Clara.

O professor ainda esclarece, “Você só precisa ajustar um pouco os sistemas para obter uma semelhança de 99% com a pessoa falecida.”

Outro chinês que ficou famoso por usar a tecnologia divulgou seus diálogos com a avó falecida no mês de março. O rapaz usou o ChatGPT para ela se comunicar com ela, “Eu me sinto bem por poder olhar para a vovó e conversar mais um pouco com ela, nem que seja dessa maneira”.

O novo mercado vem se ampliando, além da China agora existe uma empresa nos Estados Unidos que promete possibilitar a conversa com pessoas mortas através de seu aplicativo.

Foto Destaque: Código binário. Reprodução/ Pixabay

 

Veja a matéria original no R7

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