Como remodelar sua carreira em vendas e marketing sem substituído por robôs
Por Thiago Muniz.
Títulos são importantes, mas já parou para pensar quantas pessoas você conhece que possuem cargos exatamente iguais, mas funções e atribuições totalmente diferentes? Ser substituído por robôs representa principalmente a ausência de identidade e planejamento de carreira considerando as mudanças tecnológicas cada vez mais aceleradas.
Entender sobre tecnologia deixou de ser algo de nerds há bastante tempo, e se tornou algo fundamental para manter e garantir a sua empregabilidade em vendas e marketing. Pode parecer distante o uso de inteligência artificial além do básico que temos visto como produzir conteúdos em larga escala.
Porém, de acordo com a Hubspot em um estudo recente 37% das empresas entrevistadas já usavam IA (inteligência artificial) nos processos de vendas. Nessa mesma pesquisa, quando olhamos para empresas que têm mais resultados, mais da metade já usa IA. Vamos dar um passo atrás: você não será substituído por robôs, mas sim por não saber conectar seu momento atual e futuro na sua carreira.
Posso ser substituído por robôs?
Aqui vão alguns fatores que você pode considerar para revisar as habilidades e técnicas que precisa desenvolver para se manter atraente para o mercado de trabalho:
Me sinto um profissional estratégico, mas sinto que meu trabalho muitas vezes é invisível
Essa é uma característica principalmente de quem trabalha em organizações as quais exigem que profissionais participem de uma grande quantidade de reuniões. Você causa impacto na sua empresa, mas muito é direcionado, participando e ajudando a decidir o que é feito. Você não tira um tempo para produzir conteúdo, ou organizar relatórios e nem nenhum outro tipo de trabalho mais operacional.
Conheço bastante de marketing, mas me sinto um peixe fora d’água sobre tecnologia
Sua carreira é pautada em ações de sucesso. Entretanto, usar ferramentas ou se aprofundar em tecnologias úteis foi um assunto que foi deixado de lado. Seja por falta de tempo ou por entender que a curva de aprendizagem é um pouco longa na maioria das vezes.
Ter conhecimento sobre tecnologia se tornou fundamental para estar em uma empresa.
Sua estrutura é enxuta demais para ter pessoas, assim você não desfoca do operacional
Produzir conteúdo, disparar e-mails, organizar campanhas de marketing e vendas. Você pensa, escreve, configura e lança o tempo todo. Isso é ótimo, porque te obrigado a aprender muitas coisas diferentes, mas na prática você tem pouco tempo para a parte estratégica.
As máquinas podem auxiliar no seu trabalho, mas não ficar em seu lugar
Se você se identificou em algum desses cenários ou se lembrou de alguém, posso dizer que temos visto alguns pontos que mostram um fio lógico que pode ser seguido. Existem habilidades que podem ser otimizadas por robôs, mas não farão que você perca seu lugar no mercado de trabalho:
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Estude e coloque em prática tudo que gera centralidade no cliente: pesquisa com usuários, prototipação, vai ganhar cada vez mais protagonismo. De acordo com o Gartner, “mapear, compreender e antecipar os futuros clientes” é uma necessidade latente dos cargos de liderança de marketing. Naturalmente você irá aprender novas ferramentas e processos.
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Crie conexão e treinehabilidade para gerir grupos: a maior parte das organizações está passando ou passará por transformações digitais. Capitanear novos projetos é uma forma de se atualizar e viver na prática aquilo que você sente que está fora da sua realidade. Muitas vezes a questão não é dinheiro e sim quem necessariamente consegue fazer com que exista sucesso ao implementar novas tecnologias e processos nas empresas. Tome a frente e lidere projetos inovadores.
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Coloque em prática a experimentação e projetos: a maioria das pessoas faz mais reuniões do que precisa, coloca em prática bem menos do que poderia e sequer acompanha a evolução concreta das estratégias desenhadas pelas empresas. Organizar tarefas, dividir grupos de trabalho e ajudar a empresa a ter um processo de construção de projetos te dará protagonismo e visibilidade. Aqui entra também a capacidade de entender testes para descobrir, experimentar e priorizar o que gera mais lucratividade.
Por fim, falar de comunicação assertiva é básico. Mas na prática, pessoas com funções mais estratégias de marketing e vendas que “fazem poucas coisas” e “participam de muitas reuniões”, podem mensalmente fazer pontos de controle com seus líderes.
Seja reportando o que contribuíram, como seu envolvimento influenciou na situação prática, ou afirmando o que estão pensando para o próximo período. Seja pró-ativo e mesmo que tenha o tempo de um café mensal, reportar para a liderança é fundamental para não se perder.
Pessoas autênticas falham, aprendem e dizem que não sabem. Ainda mais em um cenário de tantas mudanças tecnológicas como vivemos. Estamos na era dos insights e o óbvio incomoda. Compartilhar o sucesso e o fracasso é fundamental para o seu crescimento. Usar redes sociais como Linkedin, Tiktok e Instagram para contar suas histórias é uma forma de se transformar em um influenciador do seu mercado e preencher uma lacuna que irá gerar networking e empregabilidade.
Trazer discussões para a lógica e razão são fundamentais. Ser data-driven é mais do que falar números, terminologias. Esqueça o “tecniquês” e seja claro em métricas que norteiam o crescimento. Paute seus projetos em 3 a 5 métricas que demonstram o resultado. Isso tangibiliza as relações de trabalho e constrói mais solidez para a carreira.
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Veja a matéria original no R7
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